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segunda-feira, 6 de junho de 2011

Viciados em internet

Olá pessoal,
Resolvi colocar este post, pois acredito que pode ser útil para várias pessoas, ao qual não se dão conta que está se tornando viciada em internet e se isolando do mundo real.
Não podemos julgar as pessoas por isso, pois é inerente a pessoa ( e nem estou aqui para isso), mas para alertar afinal, estava dependente de internet como tantos outros, e sofri para me libertar dessa dependência por isso resolvi pesquisar mais sobre o assunto.

Uma pessoa que passa horas por dia em frente ao computador navegando pela internet, enviando e-mails, negociando ações, em salas de bate-papo ou jogando pode ser considerada um "ciberviciado" e, portanto, precisa de ajuda.
É o que consideram especialistas como a psiquiatra Hilarie Cash, cujo consultório, o Internet/Computer Addiction Services, na Universidade da Pensilvânia, é visitado por pacientes diagnosticados com a "internet-dependência".
Cash identificou como sintomas da "internet-dependência" a constante preocupação em "estar conectado", mentiras sobre o tempo que a pessoa passa navegando ou sobre o tipo de conteúdo visualizado, além de isolamento social, dor nas costas e aumento de peso. "Se o padrão de uso da internet interfere em sua vida ou tem impacto em suas relações de trabalho, de parentesco e de amizade, você deve estar com problemas", afirma outra especialista, Kimberly Young, uma das mais importantes pesquisadoras sobre as dependências em relação à internet.
Young é a fundadora do Center for Online Addiction, com sede em Bradford, Pensilvânia, onde funcionam grupos de apoio às "ciberviúvas", ou seja, esposas de viciados em relações amorosas, pornografia ou em apostas pela internet.
Na opinião de Young, os internautas que sofrem dessa dependência optam pelo prazer temporário em vez das relações íntimas e profundas.
Os doentes cibernéticos entram em um círculo vicioso, já que a perda de auto-estima cresce à medida que aumenta sua dependência em relação à internet, o que eleva sua necessidade de escapar da realidade e de se refugiar na rede. "A infidelidade via internet é o maior problema de que tratamos.
Mais de 50% de nossos clientes são indivíduos e casais que sofrem com as conseqüências disso", disse Young, autora do livro "Caught in the Net" ("Apanhado na Rede"), o primeiro a abordar o tema do "ciberadultério".
Outros tipos de dependências são as relacionadas com atividades interativas como o "bate-papo", a mensagem instantânea e os video games, assim como os sites de apostas, leilões e compras. Para Cash, os viciados em internet tendem a ter outros problemas psiquiátricos, como depressão e ansiedade, ou a enfrentar relações familiares problemáticas.
Esse panorama confirma o resultado de pesquisas citadas por psiquiatras especializados na "internet-dependência", que revelam que mais de 50% dos viciados em internet também são dependentes de drogas, álcool, tabaco e sexo.
Nos EUA, a "compulsão à internet" é tratada por um crescente número de centros médicos especializados, entre eles os da Universidade de Maryland, em College Park, e o Computer Addiction Study Center, do Hospital McLean, em Belmont, Massachusetts.
No entanto, alguns psiquiatras são céticos e dizem que o uso abusivo da internet deve ser classificado como dependência "legítima", já que não tem os mesmos efeitos negativos na família ou na saúde que dependências propriamente reconhecidas, como o alcoolismo.
"A internet é um meio de comunicação. Não é como a heroína, que isola a pessoa e a torna dependente", disse a psicóloga Sherry Turkle, autora do livro "Life on the Screen: Identity in the Age of the Internet", um dos guias dos que consideram que não há nada de mau na atual febre cibernética.

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